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O Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira - CAp/UERJ - , Unidade Acadêmica, tem suas origens no antigo Colégio de Aplicação que, ao longo de sua existência, vem ocupando uma posição de vanguarda, destacando-se, interna e externamente, como centro de excelência de ensino, pesquisa, extensão e campo de estágio notadamente reconhecido pelas Secretarias de Educação, pelas comunidades universitárias e pela comunidade em geral.
Assim, no dia 1ª de Abril de 1957, sob licença especial do MEC, as aulas do então Ginásio de Aplicação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras são iniciadas com o curso ginasial - equivalente às quatro últimas séries do Ensino Fundamental - o curso era ministrado pela manhã e se localizava no prédio da Haddock Lobo, 269. Apesar do tempo transcorrido entre a legislação - 12 de março de 1946, Decreto - Lei 9.053 - e a implementação pela Universidade do Distrito Federal - UDF - o seu ginásio de Aplicação surge em clima de improvisação, aliás como quase todas as escolas criadas ou anexadas às Universidades à época.
O nome, Colégio de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira, surgiu mais tarde, em homenagem ao seu primeiro Diretor e fundador, após a implantação do Ensino Médio (curso científico e clássico).
Em 1961 já se encontravam instalados os cursos Clássicos e Científicos e, segundo documentação arquivada na instituição, os alunos já matriculados puderam freqüentar tais cursos que os separavam, segundo suas opções, em Pré-Letras e Pré-Engenharia. O ato de executivo de nª 453 torna, em seu artigo 1ª, o CAp um órgão relativamente autônomo, desvinculando-o da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, conforme prescrito no artigo 11, parágrafo 1ª, do Regimento Geral. A lei 5.540/68 confirma a desvinculação. O mesmo ato executivo confirma o CAp/UERJ como "unidade de experimentação e aperfeiçoamento metodológico e didático do ensino de nível médio", além de "centro de treinamento dos alunos da Faculdade de Educação". Reafirmando a integração acadêmico-metodológica entre Ensinos Fundamental, Médio e Superior.
Ainda nos anos 60, houve a transferência para o prédio da Rua Barão de Itapagipe, 311, no Morro do Turano, durante a direção do Professor Fernando Sgarbi Lima que lutava na busca de um espaço que garantisse maior flexibilidade de horário e autonomia de funcionamento. Nos anos 70 veio a afirmação do horário integral, que possibilitou o surgimento e a consolidação de inúmeros projetos renovadores e integrados de diferentes áreas do conhecimento. Ampliam-se, também, as relações com a Faculdade de Educação e com outros Institutos da Universidade, o que aumentou a procura do CAp/UERJ como campo de estágio e pesquisa para licenciados e diversos outros profissionais. Mais um passo na efetiva integração entre os Ensinos Fundamental, Médio e Superior havia sido dado.
Ainda nos anos 70, com a inauguração do Campus Universitário Francisco Negrão de Lima, a então diretora, Professora Maria Lucia Weiss, pode, enfim, com a liberação do espaço, reivindicar a criação do 1ª segmento do 1ª grau. Isto consolidava a instituição para propor metodologias e servir de campo de estágio para todo o Ensino Fundamental, além do Ensino Médio. O 1ª segmento do 1ª grau é criado em 17 de fevereiro de 1977 pelo Reitor Caio Tácito, com o Ato executivo nª 861/77.
Em 1986, na direção da professora Lená Medeiros, implanta-se a Classe de Alfabetização (C.A), através do Ato Executivo nª 1.495/86. Dez anos se passaram e mais um ciclo se fechava. Nos anos 80, além da inclusão da C.A. , já mencionada, vem para o CAp, como para toda UERJ, uma maior preocupação com a consolidação de seu papel acadêmico. É a introdução dos concursos públicos, da luta pelos planos de carreira, da implantação de sua estrutura organizacional e o regime de 20 e 40 horas. Além disso, houve a abertura do grêmio estudantil, desativado desde a época da ditadura militar, e a consolidação de um processo democrático para a escolha das novas direções. O Brasil respira novos ares, e a UERJ também, e isto se refletia na vida acadêmica.
Nos anos 90, o agravamento da situação da violência urbana, levou as autoridades da Universidade a buscar um local onde pudesse abrigar os 3ª e 4ª ciclos do Ensino Fundamental e o Ensino Médio. No Campus do Maracanã, espalhado por vários andares, acolhido por alguns e visto com desconforto por outros, professores, funcionários e alunos por lá permaneceram entre o período de 1994 à 1998.
Finalmente, marcando emblematicamente os ciclos de mudanças de 10 anos (1957/1967/1977/1987), em 1998 é inaugurado o novo prédio do CAp/UERJ, na Rua Santa Alexandrina, 288. Em dois blocos, embora pequenos, conseguiu-se juntar todo o CAp em um prédio só. Com isso, foi dado um passo importante para o reconhecimento de uma Unidade Acadêmica cuja prerrogativa fundamental é a produção de conhecimentos que integre os diversos níveis de Ensino Fundamental, Médio e Superior.
Em 1997, a partir do documento "Refazendo o Ensino de Graduação", elaborado pela SR-1, o CAp propõe sua transformação de Colégio de Aplicação em Instituto de Aplicação. Delimitando suas especificações acadêmicas e impondo-se como espaço efetivo de experimentação metodológica e estágio para toda a Universidade, sem perder de vista o restante da comunidade fluminense, reafirma sua condição de Unidade Acadêmica. O processo 4056/DAA/97 transforma o CAp em Instituto de Aplicação, aprovado no CSEP em novembro de 1997.
Em 04/10/2001, através da resolução nª 005/01 do Conselho Universitário, finalmente temos o Instituto de Aplicação, mais uma Unidade Acadêmica da UERJ.
Assim, no dia 1ª de Abril de 1957, sob licença especial do MEC, as aulas do então Ginásio de Aplicação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras são iniciadas com o curso ginasial - equivalente às quatro últimas séries do Ensino Fundamental - o curso era ministrado pela manhã e se localizava no prédio da Haddock Lobo, 269. Apesar do tempo transcorrido entre a legislação - 12 de março de 1946, Decreto - Lei 9.053 - e a implementação pela Universidade do Distrito Federal - UDF - o seu ginásio de Aplicação surge em clima de improvisação, aliás como quase todas as escolas criadas ou anexadas às Universidades à época.
O nome, Colégio de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira, surgiu mais tarde, em homenagem ao seu primeiro Diretor e fundador, após a implantação do Ensino Médio (curso científico e clássico).
Em 1961 já se encontravam instalados os cursos Clássicos e Científicos e, segundo documentação arquivada na instituição, os alunos já matriculados puderam freqüentar tais cursos que os separavam, segundo suas opções, em Pré-Letras e Pré-Engenharia. O ato de executivo de nª 453 torna, em seu artigo 1ª, o CAp um órgão relativamente autônomo, desvinculando-o da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, conforme prescrito no artigo 11, parágrafo 1ª, do Regimento Geral. A lei 5.540/68 confirma a desvinculação. O mesmo ato executivo confirma o CAp/UERJ como "unidade de experimentação e aperfeiçoamento metodológico e didático do ensino de nível médio", além de "centro de treinamento dos alunos da Faculdade de Educação". Reafirmando a integração acadêmico-metodológica entre Ensinos Fundamental, Médio e Superior.
Ainda nos anos 60, houve a transferência para o prédio da Rua Barão de Itapagipe, 311, no Morro do Turano, durante a direção do Professor Fernando Sgarbi Lima que lutava na busca de um espaço que garantisse maior flexibilidade de horário e autonomia de funcionamento. Nos anos 70 veio a afirmação do horário integral, que possibilitou o surgimento e a consolidação de inúmeros projetos renovadores e integrados de diferentes áreas do conhecimento. Ampliam-se, também, as relações com a Faculdade de Educação e com outros Institutos da Universidade, o que aumentou a procura do CAp/UERJ como campo de estágio e pesquisa para licenciados e diversos outros profissionais. Mais um passo na efetiva integração entre os Ensinos Fundamental, Médio e Superior havia sido dado.
Ainda nos anos 70, com a inauguração do Campus Universitário Francisco Negrão de Lima, a então diretora, Professora Maria Lucia Weiss, pode, enfim, com a liberação do espaço, reivindicar a criação do 1ª segmento do 1ª grau. Isto consolidava a instituição para propor metodologias e servir de campo de estágio para todo o Ensino Fundamental, além do Ensino Médio. O 1ª segmento do 1ª grau é criado em 17 de fevereiro de 1977 pelo Reitor Caio Tácito, com o Ato executivo nª 861/77.
Em 1986, na direção da professora Lená Medeiros, implanta-se a Classe de Alfabetização (C.A), através do Ato Executivo nª 1.495/86. Dez anos se passaram e mais um ciclo se fechava. Nos anos 80, além da inclusão da C.A. , já mencionada, vem para o CAp, como para toda UERJ, uma maior preocupação com a consolidação de seu papel acadêmico. É a introdução dos concursos públicos, da luta pelos planos de carreira, da implantação de sua estrutura organizacional e o regime de 20 e 40 horas. Além disso, houve a abertura do grêmio estudantil, desativado desde a época da ditadura militar, e a consolidação de um processo democrático para a escolha das novas direções. O Brasil respira novos ares, e a UERJ também, e isto se refletia na vida acadêmica.
Nos anos 90, o agravamento da situação da violência urbana, levou as autoridades da Universidade a buscar um local onde pudesse abrigar os 3ª e 4ª ciclos do Ensino Fundamental e o Ensino Médio. No Campus do Maracanã, espalhado por vários andares, acolhido por alguns e visto com desconforto por outros, professores, funcionários e alunos por lá permaneceram entre o período de 1994 à 1998.
Finalmente, marcando emblematicamente os ciclos de mudanças de 10 anos (1957/1967/1977/1987), em 1998 é inaugurado o novo prédio do CAp/UERJ, na Rua Santa Alexandrina, 288. Em dois blocos, embora pequenos, conseguiu-se juntar todo o CAp em um prédio só. Com isso, foi dado um passo importante para o reconhecimento de uma Unidade Acadêmica cuja prerrogativa fundamental é a produção de conhecimentos que integre os diversos níveis de Ensino Fundamental, Médio e Superior.
Em 1997, a partir do documento "Refazendo o Ensino de Graduação", elaborado pela SR-1, o CAp propõe sua transformação de Colégio de Aplicação em Instituto de Aplicação. Delimitando suas especificações acadêmicas e impondo-se como espaço efetivo de experimentação metodológica e estágio para toda a Universidade, sem perder de vista o restante da comunidade fluminense, reafirma sua condição de Unidade Acadêmica. O processo 4056/DAA/97 transforma o CAp em Instituto de Aplicação, aprovado no CSEP em novembro de 1997.
Em 04/10/2001, através da resolução nª 005/01 do Conselho Universitário, finalmente temos o Instituto de Aplicação, mais uma Unidade Acadêmica da UERJ.